sábado, 9 de janeiro de 2010

Baile Black Especial Tim Maia! Hoje, é só chegar familia!


Para dizer adeus em grande estilo o Circuito Real Rotação vai homenagear hoje o grande e inesquecível Tim Maia. Um dos maiores, se não o maior percussor, da Black Music nacional. Com um timbre de voz único e inconfundível, Tim Maia embalou momentos que marcaram histórias de todos nós.
Os DJs KLJay, Mauro Telefunksoul e Bandido trazem para os fãs da Black Music um Baile Black Especial em homenagem Tim Maia ,um show único, que vai transforma a Praça Pedro Arcanjo em uma verdadeira pista de dança. A entrada custa R$5,00.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Batalha de MCs Real Rotação. Confere os vencedores!


O Circuito Real Rotação teve ontem na sua programação um Campeonato de Free Style - batalha de MC’s. A praça estava lotada de MC’s que chegaram para mostrar suas músicas e fazer seus shows.
Com premiação jamais paga em Salvador, a festa Fora de Órbita em Rotação, pagou R$ 700 para Dória que levou 1º lugar, R$500 para Duk que faturou o 2º lugar já a grana do 3º lugar,( quase um salário mínimo) ficou dividida entre Shoes e Guinho.
A escolha do campeão ficou por conta do público. Cada um analisou e votou no que achou melhor. Porém o MC Duk levou a rappa ao delírio agitando a batalha..
Para animar ainda mais a noite Versus 2, Nova Saga e DJ Gug esquentaram a praça com seu shows.
Se você não pode comparecer ontem na batalha, aparece lá hoje na Praça Pedro Arcanjo às 19hs e movimenta o corpo e as idéias com o Lançamento da Mixtape Rotação 33

KlJay e Rotação 33 fazendo barulho hoje na praça Pedro Arcanjo. È só Chegar!




No dia 08 de janeiro acontece aqui em Salvador o tão aguardado lançamento da Mix Tape Rotação 33, do DJ de Rap mais respeitado do país - KLJay, um dos quatro integrante do grupo de rap Racionais M’Cs,. As festas e shows que estão rolando por todo país, do lançamento da Mix Tape Rotação 33, estão super baladas a prova disso é o impacto causado pelas apresentações ao vivo.
O show dessa turma é hoje o que se tem de melhor em Rap nacional. A primeira mixtape oficial de KLJay traz única e exclusivamente o melhor do rap nacional. Para o CD da Rotação 33, foram gravados 30 minutos de viradas do DJ Kl Jay com vinis de rap brasileiro sem edição nas mixagens, com letras de 11 MC’s convidados, entre eles Max B.O, Kamau, Aori, Andromeda, Livia Cruz e Gaspar, que juntos fizeram rimas especialmente para a gravação.
Para os que nunca ouviram falar, Mixtape é uma seleção de músicas, normalmente adquiridas de fontes alternativas, gravadas tradicionalmente em fita-cassete de forma seqüencial ou agrupadas por características comuns.
Se você ta a fim de movimentar o corpo e as idéias, você não pode deixar de comparecer lá, Praça Pedro Arcanjo hoje as 19h só 5 conto.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Fala Povo - Real Rotação




Fomos as ruas saber a opinião do povo sobre DINHEIRO, ver só!

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

KL JAY, Rapaz Comum

Por Arthur Dantas. Colaborou Tiago Moraes (imagem Cia de Foto)

“Se o rap fosse um partido, pra mim, ele seria o presidente!” A frase foi dita pelo DJ Pampa, do grupo Relatos da Invasão, e o presidente em questão seria Kléber Geraldo Lelis Simões, mais conhecido como KL Jay, DJ do grupo Racionais MCs.
A entrevista teve como mote o lançamento de sua mixtape Fita Mixada Rotação 33, seu segundo trabalho-solo (o primeiro foi o álbum duplo KL Jay na Batida, Vol. III, de 2004), contando com participação de nove MCs e redesenhando faixas previamente lançadas de artistas como Xis, MV Bill, RZO, Sabotage, SP Funk, SNJ, GOG e 509-E, por exemplo. O trabalho começa com um improviso ao vivo de Mano Brown e Ice Blue, em um show em Porto Alegre, abrindo alas pra faixa Bem Pior, do primeiro álbum do Xis, devidamente retrabalhada por KL Jay. No meio, ainda sobra um toque do DJ para o grupo RZO. Misturando trechos de faixas diversas, ele manda um recado para o lendário grupo da Zona Oeste: está na hora de voltar. O disco é curto – na medida para animar qualquer festa por aí. Nada para se espantar, já que KL Jay é um dos melhores DJs da noite paulistana desde sempre.

Você usou só discos de rap nacional pra fazer esse álbum?
Quis fazer um lance autêntico. Fiz uma seleção de rap nacional e chamei alguns MCs para cantar em cima das partes instrumentais. Fiquei fascinado com a mixtape do FunkMaster Flex. Ele colocava a Erykah Badu cantando em cima de base do Mobb Deep, a Lauryn Hill cantando em cima de base do Busta Rhymes... Por isso eles são os melhores. Qual é a mentalidade deles? Tamo junto no bang, meu! A música é nossa! Os/as MCs cantavam em cima das bases, e aquilo combinava muito com cada um. Aí usei só rap nacional, porque tem muita base legal pra usar.

Qual foi o vinil mais antigo e o mais recente que você usou?
O mais antigo foi o som Bem Pior do Xis, e o mais novo foi um do ParteUm.

E você fez tudo ao vivo?
Sim. Porque a maioria das mixtapes são editadas, e eu queria ser autêntico. Normalmente o pessoal faz algumas passagens ao vivo e depois vai montando.

Você foi estudando, selecionando os discos...
É, e pensando nos MCs pra cantar em cada base. E foi o Márcio, ex-Código 13, que agora tem uma loja na galeria, que me chamou um dia quando andava por lá e falou: “Faz uma mixtape, a molecada tá precisando, tem que movimentar a cena!” Eu falei, “Você acha mesmo?”, e ele “vai lá e faz, você é o KL Jay, pô! (risos)”. Depois disso, comecei a selecionar uns discos em casa, escutar um monte de coisa, treinar pra cacete fazendo a passagem de um som para o outro. Daí pensei em fazer ao vivo, sem usar computador. Como DJ, não concordo com isso; computador é para outras coisas. Eu acho que DJ tem que fazer mixtape sem corte, na hora. Aí chamei o pessoal da 13 Produções [produtora que fez o DVD que acompanha o CD] para filmar. Selecionei os MCs e dei as bases para eles pensarem no que iam cantar. Eu pratiquei muito, marquei o estúdio e fui.

Vai fazer o show com todos esses caras?
Já fiz três shows desse disco. Os caras vão lá e fazem na hora. No disco, eu gravei a minha parte primeiro, depois o pessoal foi encaixando vocal. Eu gravei em dois dias – em um deles saí [do estúdio] umas cinco da madrugada. Porque você erra, tem que gravar vários takes. Eu errava e começava do zero. Teve take que faltavam cinco minutos pra acabar e eu errava. Depois do primeiro dia, eu mostrava para os amigos e eles falavam que tava bom, mas eu sou muito autocrítico e voltei mais um dia, porque não tava do jeito que eu queria.

Foi tenso?
Foi, muito. Só pode errar o mínimo. Você vai ver no disco, ainda tem uns errinhos – mas são uns errinhos que valem a pena ter.

Quanto vai custar o CD?
R$ 35, CD e DVD em duas mídias diferentes. A capa ficou cara, porque tive cuidado em fazer um lance bonito.
Eu queria que você contasse um pouco da tua trajetória até virar DJ.
Quando tinha uns 11 anos, comecei a escutar rádio AM, junto com minha mãe. Aqueles sons... Roberto Carlos etc. Não me identificava muito, não. Meu pai tinha um rádio da Sony que ele tinha o maior cuidado. Mexia escondido no rádio e vi um botão escrito FM. Quando comecei a ouvir aquilo, Funk anos 80, me identifiquei de cara. Ouvia as rádios Antena 1, Alfa, Manchete, Excelsior, tocavam Kool and The Gang, One Way, Gap Band.

Ainda rolava disco music?
Já tinha passado. Isso era 82, 83. A disco acabou no final dos anos 70. Eu me identifiquei com aquilo e comecei a sair na rua, a ter contato com os caras mais velhos, de 18 a 20 anos, que iam pras festas de madrugada Eles falavam dos bailes, das músicas, das danças, das mulheres... Aquilo me fascinou. Um lance importante foi o programa do Juninho Mazzei, Big Apple Show, da Jovem Pan. Ele lançava altos sons, que estavam no auge em Nova York. Lembro quando ele lançou Pull Fancy Dancer/Pull, Pt. 1, do One Way (do álbum Fancy Dancer, de 1981). Aliás, usamos um trecho desse som na abertura de Vida Loka II (do álbum Nada Como um Dia Após o Outro Dia). A referência pra mim, pro Brown, pro Blue e pro Edi Rock foi o funk.

Você escutava samba naquela época?
Outros estilos, como o samba, soul, jazz etc., eu fui conhecer pelo o rap, que me levou pra história da coisa, por causa dos samplers. Comecei a me envolver, ir nos bailes e dançar. Tinha também os clipes no Fantástico, no programa do Tio Sam. Quando você se envolve, as coisas começam a vir até você, a informação etc. Tudo isso ainda ali na Zona Norte. Era uma época que tinha muito baile na casa dos amigos – o pessoal reunia os aparelhos de som pra tocar, normalmente na sala da casa das pessoas – o pessoal no bairro fazia e eu ainda não podia ir (risos). O tempo passou e fui ganhando mais liberdade. Entrei no ginásio em 84 e conheci o Edi Rock – era época do break. Tinha um vídeo do Chic, da música Hangin’ (do álbum Tongue in Chic, de 1982) que tinha um moleque dançando break e eu pirei com aquilo. Comecei a trocar idéia com o Edi Rock sobre fazer umas festinhas e comprei um aparelho de som 3 em 1 da Sony para mim. Aí fizemos uma equipe chamada Bill Black – que era o nome do DJ do Kurtis Blow. A gente tinha uns amigos com caixa acústica e começamos a fazer sucesso ali na área nossa, fazendo festa em escola, nas casas. As pessoas dançavam na sala e a gente colocava os aparelhos no quarto, nem participávamos da festa. A gente olhava pela fechadura pra ver se o povo tava dançando (risos). Era louco. E o DJ no quarto tinha regalias – o povo te trazia bolo, refrigerante. E assim a coisa foi evoluindo e o hip-hop começou a chegar. Já ia nas festas da Chic Show, no Clube da Cidade e era aquela febre das equipes de baile.

O Edi Rock era DJ também?
Era. Ele que me ensinou as coisas mais básicas, a mixar, a fazer scratch. Ele sacou essas coisas antes do que eu. Avançando um pouco na história, teve o [rapper old school americano] Kool Moe Dee, que a Chic Show trouxe. Eu queria ter ido no [show do rapper no ginásio do] Palmeiras, mas fui cortar o cabelo sozinho pra economizar dinheiro e ir na estica, só que meu cabelo ficou todo torto e fiquei com vergonha de ir (risos). Tinha o lance da vaidade, de ir com a melhor roupa que você tinha etc. Daí eu dei um jeito de cortar o cabelo direito e eu fui no domingo no clube House – eu já tava com esse lance de ser DJ nessa época. Lá, eu vi o DJ do Kool Moe Dee tocando um som do Tim Maia, Você Mentiu. Quando chegou no refrão, ele repetiu aquilo até virar outro som. Na hora, eu pensei: “Hã? É isso! É isso que eu quero fazer! (risos)”.

E quando saiu o disco Hip Hop – Cultura de Rua (coletânea histórica com Thaíde & DJ Hum, Código 13, MC Jack e outros)?
Eu já tava envolvido. Ainda não tinha gravado nada, tava ali me aperfeiçoando. Os caras que apareceram nessa coletânea eram todos famosos, ídolos pra gente. Foi o DJ da Sideral que me mostrou a possibilidade de fazer aquilo com qualquer música. O Edi Rock me ensinou a mixar naquela época, porque o mixer naquela época era o botão de volume do aparelho. Me ensinou a fazer scratch, no aparelho normal.

E você começou a ir na [estação de Metrô] São Bento...
Sim, porque me identifiquei com o lance, eu dançava break e era DJ. Mas foi no Kool Moe Dee que eu vi que era DJ e não dançarino.

E seus pais? Te apoiaram?
Meu pai apoiou, me ajudou a comprar meu primeiro mixer. Minha mãe sempre foi muito conservadora, veio do interior, e tinha a mentalidade da maioria das pessoas, que você tem que ter uma profissão com carteira assinada.

O que você anda escutando, além de rap?
Vanessa da Mata e (pensa e cantarola), aquele som Mulher Sem Razão da Adriana Calcanhoto (composição de Bebel Gilberto, Cazuza e Dé Palmeira, presente no novo trabalho da cantora, Maré). Gosto muito de ver as mulheres brasileiras cantando. Tem o Stephan e o Damien Marley. Eu gosto desses reggaes/ragga. Os discos novos da Erykah Badu, a Rihanna, John Legend.

E música negra? Gosta de Gilberto Gil?
Algumas, mas das antigas. Gosto muito de Seu Jorge. Carlos Dafé, Bebeto, Tim Maia, jorge Ben, o Sérgio Mendes. Caçador de Mim do Milton Nascimento é a música da minha vida.

E de estrangeiro? Snoop Dogg novo?
Só gostei da música Sets Up.

E Kanye West?
Gênio! E nunca foi do gueto. É bem criado, mas a música é boa. Jorge Ben veio de uma família boa e as músicas são fodas. Eu nunca morei em favela, não sei como é também. Música é coisa de Deus, tá acima de dinheiro, de ideologia.

**Mais bate-papo com KL Jay na sexta edição da revista +Soma que está nas ruas.

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Programação | Calendário 2010

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